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IMPLICAÇÕES DE DOIS PROTOCOLOS DE POTENCIALIZAÇÃO PÓS-ATIVAÇÃO NO RENDIMENTO NEUROMUSCULAR E METABÓLICO

Introdução: o treinamento resistido é caracterizado como a melhor estratégia para ganhos de força e hipertrofia, com isso promove efeitos benéficos em âmbito da saúde e esportivo, porém ao passo que aumenta a experiência no treinamento, a expressão das adaptações morfológicas também diminui, com base nisso são desenvolvidas técnicas avançadas de treinamento afim de aumentar os efeitos. A Potencialização Pós-Ativação (PPA) é descrita como aumento de desempenho em efeito agudo a uma atividade condicionante geralmente curta e intensa, há informações onde é relatado eficiência de protocolos com contrações isométricas e isotônicas na ativação desse mecanismo. Porém a literatura não dispõe de informações concretas sobre a efetividade desse mecanismo no treinamento resistido, uma vez que as tarefas motoras avaliadas são esportivas ou que necessitem da resultante força e velocidade. Objetivos: analisar os efeitos de dois protocolos de potencialização pós-ativação no rendimento neuromuscular e metabólico do treinamento resistido. Métodos: O estudo será feito com 20 voluntários do sexo masculino treinados em treinamento resistido (experiência igual ou maior que 2 anos), onde todos realizarão todos os protocolos sugeridos pelos autores. Será iniciado com a assinatura do Termo de Consentimento de Livre Esclarecimento (TCLE) e caracterização da amostra (peso, estatura, composição corporal, potência, contração voluntária isométrica máxima e força dinâmica máxima), para a aplicação dos protocolos experimentais 48h após a caracterização, será feita a aleatorização das amostras, onde serão divididas em pares e ímpares, os primeiros farão o protocolo de potencialização com contração isométrica (3 séries de 3 segundos de contração isométrica máxima e 2 minutos de intervalo) e os outros farão o de contração isotônica (2 séries de 2 repetições a 90% de uma repetição máxima e 2 minutos de intervalo) após 144h, os indivíduos que fizeram um protocolo farão o outro. Serão analisadas variáveis neuromusculares, metabólicas e hemodinâmicas na aplicação da potencialização (eletromiografia, potência muscular, lactato e frequência cardíaca). Após um intervalo de 4 minutos da realização dos protocolos de potencialização, será realizada a intervenção do treinamento resistido, que consistirá na execução de 4 séries da metodologia tri-set com 2’:15” de intervalo, os exercícios serão direcionados para membros superiores (voador peitoral, supino horizontal e supino inclinado respectivamente), a carga utilizada em todos os exercícios será de 70% de uma repetição máxima e será monitorado para que os voluntários realizem o máximo de repetições possíveis. As variáveis verificadas na intervenção do treinamento serão neuromusculares, metabólicas, hemodinâmicas, mecânicas e de estado subjetivo (eletromiografia, potência, lactato, frequência cardíaca, número de repetições, percepção subjetiva de esforço e dor muscular de início tardio respectivamente). Conclusão: os resultados esperados são de maiores benefícios no desempenho após protocolo de contrações isotônicas, com isso possibilitando uma maior reprodutibilidade do presente estudo no dia a dia dos treinadores e alunos, uma vez que são necessários aparelhos específicos para a aplicação do de contrações isométricas. Além de esperar maiores resultados nos marcadores de desempenho no treinamento resistido, configurando em novas ferramentas para o aumento das adaptações em indivíduos treinados.

Coordenador:

Prof. Dr. Sandro Fernandes da Silva

Telefone: (35) 3829-5132

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